A densitometria óssea é um exame quantitativo que mede a densidade mineral óssea de um paciente, utilizando baixíssimas doses de radiação.

Sua aplicação é frequentemente associada à avaliação de pacientes femininas, geralmente pós-menopausadas.

Entretanto seu uso não é restrito apenas às mulheres da terceira idade, uma vez que homens, mulheres na fase adulta (pré-menopausa) e até crianças podem (e em alguns casos devem) realizar o exame. 

Existem, sim, indicações para a avaliação densitométrica destes grupos, mas os critérios de avaliação dos resultados são diferentes.

Antes de tudo, é fundamental saber que os termos “osteopenia” e “osteoporose” não se aplicam a estes pacientes.

Em vez disso, definimos “baixa densidade mineral óssea para a faixa etária”, ou então “densidade mineral óssea adequada para a faixa etária”, utilizando-se um parâmetro próprio de avaliação (Z score). Esta classificação é a mesma para mulheres na pré-menopausa e homens com idade abaixo de 50 anos.

Os principais fatores de risco incluem sedentarismo, uso prolongado de corticóides, tabagismo e ingestão regular de bebidas alcoólicas.

Em crianças e adolescentes, o uso prolongado de córticoterapia, bem como a baixa ingestão de cálcio, intolerância à lactose, associados ou não a queixas de dor óssea são sinais de alerta, quando então o exame de densitometria para a avaliação da baixa massa óssea deverá ser realizado, sempre em conjunto com outras informações radiográficas: antecedentes de fraturas em membros inferiores, duas ou mais fraturas de membros superiores e compressão de corpo vertebral.

Como vimos, o exame de densitometria é um dos mais poderosos aliados para a avaliação de nossa saúde óssea sendo uma ferramenta indispensável para médicos e pacientes.

Dr Luis S Rozenkwit – CRM 16.824

Médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia

Fonte:

Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea

International Society for Clinic Densitometry